segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Bolas para que vos quero

Domingo à tarde sem nada de jeito para fazer, decide ficar por casa.
Andava em fogo, o corpo pedia-lhe toque e sozinha enquanto deambulava pelas redes sociais, decide ir buscar as suas amigas bolas tailandesas, coloca-as dentro dela com tanta facilidade tal era a sua humidade existente.
Deixa-se estar com elas inseridas, vai-se remexendo de vez em quando para que elas possam fazer o efeito desejado.
Sobre a sua cama, apenas de vestido e com as bolas dentro dela, deixa-se levar pelo desejo, explora-se numa busca tremenda de prazer e num ápice as bolas dão um salto para fora de si, tal fora a intensidade do seu orgasmo.

Domingos como estes calientes, nunca uma mulher os devia passar sozinha. Pensara para consigo mesma.



terça-feira, 22 de agosto de 2017

Retiro

Tentei fazer um retiro comigo mesma, na esperança de poder avaliar o que poderia ser mais importante para mim.
O retiro foi feito. A avaliação também. Soube quem é que de facto são os meus mais que tudo e é neles que encontro o meu porto de abrigo.
Mas essa é apenas uma parte de mim...
Cheguei à conclusão que posso viver o resto dos meus dias com eles. Mas sei que em mim existe um lado muito vivo que pede mais que isso, que pede perigo, vida ao limite, adrenalina pura e insana. Tudo aquilo que o meu porto de abrigo não me consegue dar no dia a dia, mas que eu necessito para viver, para me sentir em pleno para comigo mesma.
Andei meses e meses a afastar-me de mim, talvez anos, a afastar-me de certas pessoas, daquilo que eu julgava ser tentação, para poder provar a mim mesma que eu sobreviveria sem isso.
Sobrevivi de facto e sobreviverei se assim quiser. Mas, eu gosto de viver e não sobreviver.
Sei que muitos de vós e aqueles que me conhecem verdadeiramente me dirão, "estou aqui para o que quiseres"; "estou aqui para te saciar"; "para te acalmar essa adrenalina que te corre nas veias". 
Eu sei. Quantos e quantos já o tentaram, e eu, como sempre, esquivo-me, porque sei bem o que me faz falta, sei bem quem me faz falta, falta essa que eu mesma afastei.
Um afastamento apenas físico, porque na minha mente está sempre presente. Não consigo soltar as amarras.
Não pensem que sofro com isso. Não, de todo. Apenas vivo ou sobrevivo nas lembranças únicas que o passado teima em querer manter presente, num futuro onde te encontrarei mais uma vez, não sei como, mas vou encontrar. E é aí que me perco de novo para me reencontrar. Onde dou asas à imaginação e tu estás lá, sempre vivo e sedento de mim, de nós e mais uma vez, o impensável acontece numa paixão única e louca que nunca se apagou.

Paloma


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Cheguei...

E comigo trago uma constatação.
Anda tudo a arder, inclusive eu!!

Não há corpo que aguente tanto calor. Só dentro de água é que se está bem.